BBC Brasil
Desmatamento é a principal causa de emissões de carbono do Brasil
O governo brasileiro anunciou uma projeção para 2020 das emissões totais de gases do efeito estufa do país, estabelecendo um teto inédito no mundo.
O país já havia anunciado as suas metas de redução de emissões em termos percentuais: 36,1% a 38,9%, abaixo das projeções para 2020. Faltava detalhar em termos absolutos o que isso significaria.
Este cálculo - que fixa o limite de emissões em 2020 em 3,236 gigatoneladas de CO2 equivalente (medida que expressa em CO2 o aquecimento potencial de outros gases do efeito estufa) - faz parte de um decreto-lei assinado na quinta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O número, que instrumentaliza o Plano Nacional sobre Mudança do Clima, foi anunciado durante a reunião das Nações Unidas sobre o tema, em Cancún, no México.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, comemorou a assinatura do documento, classificando-a de 'grande notícia'.
'Mostra que a gente vem negociar com a ação feita. Não é blá-blá-blá. Muita gente vem negociar, fala, fala, fala, mas não realiza', brincou.
Mercado de carbono
A decisão especifica limites individuais para os 12 setores que mais poluem, de forma que o Brasil fica obrigado a reduzir as suas emissões em cerca de 2 gigatoneladas nos próximos dez anos.
O decreto-lei exige que cada setor tenha estimativas anuais de suas emissões, e submeta relatórios trienais ao governo.
'É o início de um sistema de cap-and-trade no Brasil', disse Tasso Azevedo, consultor do Ministério do Meio Ambiente.
Isso quer dizer que os limites setoriais podem ser negociados entre as empresas de cada setor, criando créditos de carbono para aquelas que reduzirem as suas emissões, como já acontece na Europa, através do Emissions Trading Scheme (ETS).
Na prática, a nova lei institui a criação de um mercado de carbono semelhante ao europeu no Brasil.
'Espaço de carbono'
'O Brasil definiu seu espaço de carbono em 2020. Ao fazer isso, ele provoca outros países a mostrarem seu número', disse Azevedo.
Espaço de carbono é a expressão usada por especialistas para descrever o volume máximo de emissões de gases do efeito estufa.
Segundo Azevedo, em 2020, cientistas calculam que ele deveria ser de 40 gigatoneladas, de forma a evitar que o planeta entre em um ciclo de aquecimento de consequências catastróficas para o planeta.
Atualmente, o total de emissões gira em torno de 50 gigatoneladas.
Se todos os países tivessem estimativas de emissões para 2020, seria possível fazer um cálculo simples sobre a necessidade de cortes de emissões.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Curitiba é cidade mais verde da América Latina

A cidade de Curitiba, capital do Paraná, obteve no domingo, 21, a distinção de metrópole mais verde entre outras 17 da América Latina, segundo um estudo sobre meio ambiente apresentado pela empresa alemã Siemens e a unidade de estudos da revista britânica The Economist, afirma o Estadão.
“Esse título tem muitos significados, mas apenas uma origem: a capacidade que os curitibanos vêm demonstrando, ano após ano, de adotar uma agenda sustentável de maneira consciente e consistente”, disse o prefeito Luciano Ducci, no México, ao recebeu o troféu do presidente mundial da Siemens, Peter Löscher, pelo desempenho de Curitiba no Green City Index.
O novo índice considerou as variáveis de eficiência energética e emissões de dióxido de carbono (CO2), uso do solo e edifícios, tráfego, resíduos, água, situação das águas residuais, qualidade do ar e agenda meio ambiental de governo.
A capital paranaense ficou à frente de Buenos Aires, Santiago, Medellín, Bogotá, Quito, Guadalajara, Monterrey, Puebla, Cidade do México, Lima, Montevidéu, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
A Siemens contratou a Economist Intelligence Unit (Unidade de Inteligência da Economist) para desenvolver o Green City Index. É o primeiro estudo já feito na América Latina sobre cidades e sustentabilidade com essa amplitude.
Fonte: http://blog.eco4planet.com/
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Brasil terá 161 novas usinas eólicas até 2013

Multinacionais que fabricam equipamentos eólicos anunciaram investimentos no Brasil
A queda do preço da energia eólica e a alta do consumo energético no Brasil farão com que o país tenha 161 novas usinas até 2013 (hoje são 45), passando dos atuais 700 MW para 5.250 MW, segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo. O crescimento do setor é associado a investimentos da ordem de R$ 18 bilhões, de acordo com o presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (AbeEólica), Ricardo Simões.
Com a crise internacional, o consumo de energia recuou em boa parte do mundo e os projetos de novas usinas foram paralisados, fator que deixou as fábricas de equipamentos com a capacidade ociosa elevada, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. No entanto, como o Brasil saiu rapidamente da crise e o consumo energético cresceu 12% ao ano, os fabricantes globais se voltaram para o país.
O interesse cada vez maior das multinacionais pelo mercado brasileiro se refletiu diretamente nos preços da energia, que surpreenderam até os mais otimistas do setor no primeiro leilão de eólicas, realizado em dezembro de 2009. Em média, os valores ficaram em R$ 148 o megawatt/hora (MWh) – um ano antes, custavam mais de R$ 200. Em agosto de 2010, o preço recuou para R$ 130, custo inferior aos registrados nas tradicionais pequenas centrais hidrelétricas e usinas de biomassa.
Multinacionais do setor eólico apostam no Brasil
Algumas multinacionais já atuam no Brasil e estão com a produção a plena carga, como a argentina Impsa e a norte-americana GE. A francesa Alstom vai inaugurar sua unidade na Bahia em 2011. A corrida para abocanhar uma fatia do mercado conta ainda com a espanhola Gamesa, a indiana Suzlon, a dinamarquesa Vestas e a alemã Siemens. Empresas coreanas e chinesas também podem se instalar no país futuramente.
“O Brasil está se preparando para ter 20% de energia eólica até 2020″, afirmou aoEstadão Arthur Lavieri, que há dois meses assumiu o controle da Suzlon. A multinacional anunciará até novembro o nome da cidade, no Ceará, que vai receber uma fábrica de aerogeradores com capacidade para produzir até 600 pás e 500 MW de turbinas por ano. Será a única nova unidade do grupo até 2011. “Brasil, Índia e China são os três maiores mercados eleitos pela Suzlon”, acrescentou o executivo.
Listamos para você as principais multinacionais do setor que investem no país:
Wobben Windpower – a empresa alemã pertence a Aloys Wobben, dono da Enercon, uma das maiores fabricantes de aerogeradores do mundo. Desde 1999, a companhia já ergueu 16 usinas no Brasil.
Siemens – a empresa alemã, referência mundial na produção de turbinas para hidrelétricas, também corre para conquistar uma fatia do mercado. Para estrear na produção de geradores eólicos no Brasil, a companhia planeja uma nova fábrica no Nordeste.
General Eletric (GE) – a empresa norte-americana ampliou a unidade de Campinas (SP) para atender os contratos firmados no primeiro leilão de energia eólica, realizado em dezembro de 2009.
Suzlon – a empresa indiana instalará uma fábrica no Ceará em 2011 com capacidade para produzir até 600 pás e 500 MW de turbinas por ano.
Iberdrola – a empresa espanhola teve forte participação nos últimos leilões e já encomendou equipamentos da fabricante Gamesa, que pretende abrir fábrica na Bahia.
Tecsis – a empresa brasileira fundada por engenheiros do Centro de Tecnologia Aeroespacial de São José dos Campos tem dez unidades de produção. Ela vai montar uma fábrica no complexo industrial de Suape, em Pernambuco.
Todos esses fabricantes de equipamentos firmaram pré-contratos com os investidores que participaram dos leilões e que construirão as usinas. Uma das empresas que mais fecharam negócios é a brasileira Renova. Com dez anos de mercado, ela fatura hoje R$ 37 milhões. Até 2013, esse valor vai quase multiplicar por dez com os novos contratos.
A Tecsis também vislumbra uma grande mudança. Em 15 anos de existência, todas as 30 mil pás produzidas pela empresa brasileira foram exportadas. “Já tive a oportunidade de ver nossas pás em operação no Japão, nos EUA, na Europa, e era uma frustração não vender para o Brasil”, relatou o presidente da companhia, Bento Koike. “Nossos clientes não olhavam para esse mercado, porque não interessava.” Agora, a situação mudou. Cerca de 85% dos projetos contratados nos dois leilões terão pás da Tecsis. [EcoD]
Fonte: http://blog.eco4planet.com/
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Planeta perdeu 30% de recursos naturais

estadao.com.br, Atualizado: 13/10/2010 0:51
"Em menos de 40 anos, o mundo perdeu 30% de sua biodiversidade. Nos países tropicais, contudo, a queda foi muito maior: atingiu 60% da fauna e flora original. Os dados são do Relatório Planeta Vivo 2010, publicado a cada dois anos pela organização não governamental WWF.
O relatório, cujas conclusões são consideradas alarmantes pelos ambientalistas, é produzido em parceria com a Sociedade Zoológica de Londres (ZSL, na sigla em inglês) e Global Footprint Network (GFN).
'Os países pobres, frequentemente tropicais, estão perdendo biodiversidade a uma velocidade muito alta', afirmou Jim Leape, diretor-geral da WWF Global. 'Enquanto isso, o mundo desenvolvido vive em um falso paraíso, movido a consumo excessivo e altas emissões de carbono.'
A biodiversidade é medida pelo Índice Planeta Vivo (IPV), que estuda a saúde de quase 8 mil populações de mais de 2,5 mil espécies desde 1970.
Até 2005, o IPV das áreas temperadas havia subido 6% - melhora atribuída à maior conservação da natureza, menor emissão de poluentes e melhor controle dos resíduos. Nas áreas tropicais, porém, o IPV caiu 60%. A maior queda foi nas populações de água doce: 70% das espécies desapareceram.
Consumo desenfreado. A demanda por recursos naturais também aumentou. Nas últimas cinco décadas, as emissões de carbono cresceram 11 vezes.
O relatório afirma que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), formada por 33 países em geral desenvolvidos, são responsáveis por 40% da pegada de carbono global, e emitem cinco vezes mais carbono do que os países mais pobres.
Comparados a ela, os BRICs (grupo formado pelos países emergentes Brasil, Rússia, Índia e China) têm o dobro da população e uma menor emissão de carbono per capita. O problema, alerta o relatório, é se os BRICs seguirem no futuro o mesmo padrão de desenvolvimento e consumo da OCDE.
Índia e China, por exemplo, consomem duas vezes mais recursos naturais do que a natureza de seu território pode repor. Atualmente, os países utilizam, em média, 50% mais recursos naturais que o planeta pode suportar. Se os hábitos de consumo não mudarem, alerta o relatório, em 2030 se estará consumindo o equivalente a dois planetas.
Em resposta ao levantamento de 2008, a WWF elaborou um modelo de soluções climáticas, em que aponta seis ações concretas para reduzir as emissões de carbono e evitar maiores perdas de biodiversidade.
Entre elas, a organização aponta a necessidade de investir em eficiência energética, novas tecnologias para gerar energia com baixa emissão de carbono, adotar a política de redução da pegada de carbono e impedir a degradação florestal.
PARA LEMBRAR
De 18 a 29 deste mês acontece em Nagoya, no Japão, a 10ª Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica. Criada em 1992, no Rio de Janeiro, a convenção tinha como principal meta reduzir significativamente a perda de biodiversidade até 2010. As Nações Unidas até definiram 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade, mas os resultados ainda deixam muito a desejar. Apesar da meta estabelecida, o relatório mais recente da ONU mostra que o planeta perdeu um terço do estoque de seres vivos existente em 1970. O documento aponta como ameaçadas de extinção 42% das espécies de anfíbios do mundo e 40% das de aves - e estima em US$ 2 trilhões a US$ 4,5 trilhões o prejuízo mundial anual com desmatamento. Além da preservação da diversidade biológica mundial, outro tema deve ter destaque nas negociações: a repartição dos recursos oriundos da biodiversidade."
Fonte: http://estadao.br.msn.com/ciencia/artigo.aspx?cp-documentid=25927622
PS: Estamos em busca de apoio/patrocínio para iniciarmos a produção do documentário.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Os mares estão ficando sem alimento

7/10/2010
Isabel Martínez Pita (EFE)
Uma equipe de cientistas marinhos composta por Daniel Boyce, da Dalhousie University (Canadá), Marlon R. Lewis e Boris Word, realizou a compilação dos dados recolhidos durante um século com o objetivo de conhecer a saúde dos mares.
A iniciativa começou a ser incubada no ano de 1899 através de um simples e original método: o disco Secchi. Este disco do tamanho de um prato de mesa tem pintado um padrão com as cores branco e preto alternadas.
Preso por um cabo, ele é deixado cair dentro do mar e se observa o tempo que transcorre até que a turvação de água impede que ele seja visto.
A profundidade à qual isto acontece é proporcional à quantidade de algas microscópicas presentes que compõem o fitoplâncton.
Desde o ano que começou a ser utilizado este método para determinar a transparência das águas oceânicas e a evolução dos níveis de fitoplâncton, foram realizadas meio milhão de observações em um período de tempo de mais de cem anos.
Esta é a primeira vez que um grupo de cientistas reúne todos os dados obtidos para dar sentido ao que realmente está acontecendo com os mares de nosso planeta.
Segundo as conclusões às quais chegou a equipe científica de Daniel Boyce, o fitoplâncton vem diminuindo 1% a cada ano nos últimos 110 anos e, embora esta quantidade pareça ínfima, na atualidade há 40% menos que em 1950.
O primeiro elo da cadeia trófica
O fitoplâncton é composto por pequenas algas fotossintéticas e são o primeiro elo da cadeia trófica, ou seja a cadeia alimentar, por isso que o nível de sua presença representa o estado de saúde dos mares.
Enrique Pardo, cientista marinho da organização internacional Oceana, explica à EFE que "o fitoplâncton compõe entre 50% e 90% da biomassa no oceano, o que dá a ideia da relevância que pode ter a presença ou ausência destes microorganismos no meio marinho.
É a parte do plâncton que é fotossintética. Seria como a parte vegetal, que é a que tem clorofila. É muito relevante porque segundo os censos da vida marinha corresponde em torno de 95% da respiração dos oceanos, que são o principal motor na captação de CO2 da atmosfera e na produção de oxigênio no meio marinho".
O estudo realizado pela equipe de Boyce mostra a perda que está acontecendo por alterações derivadas das atividades humanas.
Pardo acrescenta que "por serem organismos fotossintéticos eles têm uma forte dependência das condições meteorológicas. Assim, a mudança climática afeta principalmente de duas formas.
Uma é que ao aumentar a temperatura de água se impede a mistura de águas profundas, ricas em nutrientes, com as águas superficiais, que é onde se encontram as maiores concentrações de fitoplâncton, o que atrapalha sua reprodução.
Por outro lado, está o aumento da concentração de CO2 na atmosfera. O meio marinho capta em torno de 30% do CO2 emitido na atmosfera e absorve 80% do calor atmosférico.
À medida que o CO2 aumenta, o meio marinho o absorve mais. Em princípio, isto pode parecer positivo pois o fitoplâncton requer esse CO2 para realizar a fotossíntese. No entanto, em concentrações altas demais acontecem processos de acidificação.
Acidificação das águas
O processo de acidificação das águas marinhas traz consequências desastrosas para muitas das espécies marinhas, porque as coberturas calcárias dos animais que as requerem necessitam do carbono orgânico.
Segundo Enrique Pardo "se esta acidificação chegasse a um nível mais elevado, estas estruturas calcárias poderiam chegar a se dissolver. O que fica claro é que isso já está repercutindo em uma impossibilidade clara para formar essas estruturas ou para fechar os ciclos de respiração".
O fitoplâncton é a base da cadeia trófica e serve de alimento ao zooplâncton, que compõe a outra parte dos micro-organismos, em muitos casos, formada por ovas de peixes e alimento fundamental das espécies superiores.
"Se há uma queda neste primeiro elo da cadeia, isto repercutirá negativamente em todos os seres superiores", diz o pesquisador.
Segundo o cientista marinho, "este estudo tem uma base sólida e é muito crível. Na medida que vai aumentado a concentração de CO2 na atmosfera de forma exponencial - assim como o aquecimento global, como parece a tendência - pode acontecer uma aceleração neste processo de perda de fitoplâncton e, em consequência, de todas as espécies marinhas, porque sem o fitoplâncton elas não prosperam".
Desde peixes a cetáceos, inclusive qualquer tipo de organismo marinho, podem desaparecer.
Ao se extinguir a vida marinha, destrói-se o pilar principal da estrutura das espécies do mar, que não são independentes das terrestres.
"Este fato terá uma repercussão direta no homem, pois somos consumidores de espécies marinhas e, além disso, afetará o próprio funcionamento do ciclo biológico em nível global", diz o especialista.
"Só se diminuirmos a temperatura da atmosfera e preservando as emissões de CO2 poderíamos evitar esta catástrofe", conclui o cientista marinho.
Fonte: http://verde.br.msn.com/
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Muito importante - Realização do projeto - Ajuda

Venho por meio desta postagem dizer que até o devido momento não conseguimos patrocínio para realizar nosso projeto. Mandamos e-mail para diversas empresas, sendo a maior parte destas focadas em sustentabilidade, explicando o que é o nosso projeto, porém não recebemos nenhuma resposta positiva.
Várias não nos patrocinaram porque seu programa engloba apenas projetos de pessoa jurídica, e nós não temos uma empresa cadastrada, e outras realmente não demonstraram interesse. Algumas até disseram que é um projeto muito interessante mas que no momento não seria possível nos patrocinar.
Este documentário que queremos realizar é um trabalho realmente sério. E vamos fazer o melhor possível para que seja de grande importância para todos que o assistam. E necessitamos de apoio para realizá-lo.
Hoje todos presenciam o crescimento da poluição, do lixo nos mares, do desmatamento, da destruição do habitat de diversos animais. Estamos vendo a degradação do planeta em que vivemos. E o que podemos fazer para que isso melhore e mude? É justamente isso que vamos mostrar no nosso filme. Mostraremos iniciativas de proteção ambiental, nas áreas marítima, florestal e faunística, realizadas no Brasil. Vamos visitar lugares que realizam essas iniciativas e projetos, falar com pessoas envolvidas no assunto e destacar assim os benefícios trazidos para a natureza, para os homens e para os animais, através destas ações.
Peço aqui a ajuda de vocês que são os interessados em ver este documentário sendo feito. Pedimos a vocês uma ajuda em dinheiro, através de depósito (no valor que puderem), para ajudar no início da produção do filme. Porque até o momento tem sido muito difícil receber apoio de qualquer empresa. E não queremos, de forma alguma, desistir deste projeto.
Se puderem também divulgar o projeto e a "vaquinha", eu agradeço. Quanto mais gente melhor e mais fácil de dar início ao trabalho.
Para doação, realizar depósito na conta:
Banco do Brasil
Favorecido: Paulo César Leão Ribeiro
Agência: 1763-9
Conta:14.119-4
Obrigada pela atenção e por quem ajudar!
Rayanne Rocha
Nosso perfil no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=11566265318681564559
Nosso twitter: http://twitter.com/fortesmotivos
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Meu perfil pessoal no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=910418548254557912
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Condomínios e queimadas ameaçam felinos em São Paulo


Urbanização nociva
Condomínios e queimadas ameaçam felinos em São Paulo
02 de agosto de 2010
Em uma manhã de segunda-feira, em setembro de 2009, Anhanguera parou o trânsito. A onça-parda, um macho, foi atropelada na altura do km 71 da rodovia de mesmo nome. Quebrou caninos, sofreu contusões e hoje é monitorada 24 horas por veterinários. Aguarda a chance de voltar à natureza.
Sua história se assemelha à de Goiabeira, outra onça-parda. O felino foi encontrado no quintal de uma casa em Jundiaí (SP). Acuado por humanos, subiu em uma goiabeira e ali ficou até ser capturado pelo Corpo de Bombeiros e levado à Associação Mata Ciliar, que mantém o Centro Brasileiro para Conservação dos Felinos Neotropicais e abriga também Anhanguera.
O acelerado processo de urbanização de regiões do interior paulista, como Jundiaí, Vinhedo, Louveira e Campinas,está fazendo com que uma cena inusitada se torne cada vez mais comum: a aparição de onças em áreas urbanas. Apenas nos últimos dois meses, três onças-pardas apareceram nessas regiões. E, no último fim de semana, também dois lobos-guarás.
Segundo informações do Centro Nacional de Conservação e Pesquisa de Mamíferos Carnívoros (Cenap), ligado ao Ministério do Meio Ambiente, nos últimos três anos tem ocorrido uma média de três aparições de onças em áreas urbanizadas a cada dois meses.
“Nos meses de inverno, especialmente entre julho e setembro, esses encontros se tornam mais frequentes. Há muitas queimadas, o que provoca um deslocamento maior dos animais”, explica Rogério Cunha de Paula, analista ambiental do Cenap.
Segundo a ONG Pró-Carnívoros, nos últimos dois anos foram registradas 20 aparições de onças-pardas em áreas urbanas de São Paulo e Minas Gerais. “Os animais estão encurralados”, resume Fernando Azevedo, pesquisador da Pró-Carnívoros.
Condomínios
Além das queimadas, a expansão dos condomínios residenciais – muitos com apelo ecológico – e dos canaviais está reduzindo o hábitat dos animais. “É um problema sério. Em 12 anos de atividades, nunca havíamos recebido chamados para resgatar onças. Há um ano isso se tornou comum”, diz Cristina Adania, coordenadora de fauna da Associação Mata Ciliar. Doutora em felinos pela Universidadede São Paulo (USP), a veterinária critica a expansão dos condomínios que avançam sobre áreas remanescentes de Mata Atlântica.
“As pessoas querem viver próximas à natureza, mas se assustam quando se deparam com um macaco ou onça no quintal. São os bichos que estão em uma encruzilhada”, diz Cristina. “As poucas áreas verdes que sobraram viraram jardins particulares dos condomínios”, critica.
A Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, que compartilha com os municípios o licenciamento ambiental dos condomínios, minimiza o problema. “A maioria dos empreendimentos usa áreas degradadas, onde a paisagem já foi modificada, evitando ao máximo a supressão da vegetação”, diz Claudia Schaalmann, especialista em fauna da Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais da secretaria. Ela adverte, porém, que é preciso que os empreendimentos monitorem a fauna e implantem corredores que facilitem o deslocamento dos animais.
Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=78213
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