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sábado, 19 de junho de 2010

SP ficará 3°C mais quente neste século


Ambiente. Como consequência do aquecimento na Região Metropolitana, o número de dias com chuvas intensas na capital dobrará e haverá um aumento de dias e noites quentes. Os dados constam de estudo feito por pesquisadores do Inpe, Unicamp, Unesp e USP.
(15 de junho de 2010)

Afra Balazina - O Estado de S.Paulo

A Região Metropolitana de São Paulo terá um aumento da temperatura média entre 2ºC e 3ºC neste século, o que dobrará o número de dias com chuvas intensas na capital paulista e levará a uma elevação das ondas de calor e dos dias e noites quentes na região. Os dados fazem parte do relatório Vulnerabilidade das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas.
O estudo aponta que, se a expansão urbana continuar com o padrão atual, em 2030 cerca de 11% das novas ocupações poderão ocorrer em áreas de risco de deslizamento e mais de 20% da área total de expansão seria suscetível a enchentes e inundações. "O estudo não traz nenhuma boa notícia", resume Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A Região Metropolitana de São Paulo possui cerca de 20 milhões de habitantes e as projeções indicam que a mancha urbana será o dobro da atual em 2030. Além de ter projeções do clima e saber a declividade do terreno, o uso e a ocupação do solo também influencia na vulnerabilidade - uma área inclinada ocupada por favela tem risco muito maior que uma área com vegetação, explica Nobre.
A população está cansada de saber dos impactos negativos das chuvas fortes e enchentes. De acordo com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), no período de 1988 a 2009 houve um total de 1.457 mortes por deslizamentos no Brasil, sendo 220 no Estado de São Paulo. Somente o Rio de Janeiro teve um número maior: 509 mortes.
A pesquisa mostra ainda que o clima já vem mudando na capital paulista. Chuvas acima de 50 milímetros ao dia, por exemplo, eram raras antes de 1950. Hoje, ocorrem de duas a cinco vezes por ano na cidade. "A crescente urbanização das periferias atuando em sinergia com o aquecimento global projeta que eventos com grandes volumes de precipitações pluviométricas ocorrerão com mais frequência no futuro, abarcando cada vez uma maior área da Região Metropolitana de São Paulo", diz o estudo.
O aquecimento global é provocado pelas emissões de gases de efeito estufa - o principal deles é o gás carbônico. Mas a temperatura nas cidades também é maior nas áreas cobertas por edifícios e pavimentação - locais pavimentados irradiam 50% a mais de calor que superfícies com vegetação.
Inevitável. Segundo Nobre, mesmo que São Paulo passasse a ter emissão zero a partir de hoje, o aquecimento global continuaria. É por isso que o estudo ressalta a importância da adaptação para o aumento da temperatura e suas consequências.
Para evitar maiores danos, as cidades da Região Metropolitana precisam investir no controle das ocupações de áreas de risco e na proteção das áreas de várzeas de rios. A pesquisadora Andrea Young, do Núcleo de Estudos de População da Unicamp, lembra da importância da criação de parques lineares, ao longo dos rios - algo que a Prefeitura de São Paulo começou a se preocupar nos últimos anos.
Ela ressalta que, além de atuar para recuperar a vegetação na área, é preciso mudar o padrão de construção nas cidades - que usa muito vidro, o que facilita a retenção do calor e funciona como uma estufa. Para Andrea, é fundamental que as 39 cidades da região atuem em conjunto. "Ainda não há uma gestão integrada."
O trabalho reuniu pesquisadores do Inpe, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp). A Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa de SP) e a Embaixada do Reino Unido apoiaram o estudo.

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100615/not_imp566622,0.php

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Salve o Código Florestal Brasileiro


O BRASIL QUER PROTEÇÃO, NÃO DESMATAMENTO

Os nossos deputados estão decidindo agora mesmo se irão apoiar a proposta da bancada ruralista que irá destruir nossas florestas -- reduzindo dramaticamente as áreas de proteção ambiental e legalizando áreas desmatadas.

Caso aprovadas, estas emendas terão um impacto devastador no Brasil, tirando a proteção de milhões de hectares de mata nativa. Nós não podemos deixar isto acontecer!

Vamos enviar uma enxurrada de emails para os líderes dos partidos demandando que eles protejam as nossas florestas e votem contra qualquer tentativa de enfraquecer o Código Florestal .

ASSINE A PETIÇÃO AQUI:
http://www.avaaz.org/po/mensagem_codigo_florestal/?cl=613846382&v=6588

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Espécies de peixes são afetadas por poluição sonora


07.06.2010

"Ao contrário do que normalmente imaginamos, os oceanos não são ambientes silenciosos. Diferente de nós, os peixes não têm dificuldade em ouvir debaixo d’água e a poluição sonora crescente está ameaçando suas populações.
Para a maioria das espécies de peixes, a audição desempenha uma componente essencial das suas vidas. Os crescentes níveis de poluição sonora nos oceanos proveniente de plataformas petrolíferas e de gás, de navios, barcos ou sonares, estariam afetando a distribuição das populações de peixes, a sua capacidade reprodutiva, a sua capacidade de comunicação e de defesa contra predadores. Algumas espécies de peixes são muito sensíveis aos ultra-sons e outras são muito sensíveis aos infra-sons.
Cerca de 80% dos transportes marítimos são motorizados. Os sonares para procura de peixes, por exemplo, são utilizados desde os anos 50 e globalmente a poluição sonora está aumentando embora pouca atenção lhe seja prestada."

*Fonte: BBC.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Importância das áreas protegidas na Amazônia


Estudo mostra importância de áreas protegidas na redução de emissões
27 Maio 2010

"Foi divulgado ontem artigo científico que demonstra que as áreas protegidas (APs) da Amazônia são efetivas para reduzir a emissão de carbono para a atmosfera, por desmatamento evitado. O artigo, preparado por pesquisadores brasileiros e americanos, foi publicado no prestigioso periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

De acordo com a pesquisa, as áreas protegidas – que englobam as terras indígenas, as unidades de conservação de uso sustentável e as unidades de conservação de proteção integral – abrigam 54% das florestas remanescentes da Amazônia Brasileira. Para definir o quanto as APs contribuem para impedir a emissão do carbono armazenado na floresta para a atmosfera, os pesquisadores analisaram os efeitos de cada uma das 595 áreas protegidas da Amazônia sobre o desmatamento. A conclusão é que, entre 1997 e 2008, o conjunto de APs demonstrou efeito de inibição do desmatamento. Das áreas protegidas criadas depois 1999, 115 se mostraram efetivas imediatamente após terem sido decretadas.

Ainda de acordo com o artigo, a recente expansão do número de áreas protegidas na Amazônia foi responsável por 37% do total de redução de 13,4 mil km² no desmatamento entre 2004 e 2006. É importante registrar que, nesses casos, não houve vazamento, ou seja, a criação de novas APs não desviou o desmatamento para outros lugares, e sim evitou de fato que novas áreas fossem desmatadas.

As estimativas do estudo apontam que, além das APs, mudanças no ciclo econômico contribuíram com 44% da redução do desmatamento na Amazônia, enquanto 18% podem ser atribuídos a outros fatores, como fiscalização mais intensiva pelo governo federal. Essas projeções foram feitas a partir de um modelo econométrico de previsão do desmatamento com base nas mudanças das condições socioeconômicas.

Potencial de evitar emissões
De acordo com este estudo, os cientistas calculam que as APs da Amazônia, se plenamente implementadas, poderiam evitar a emissão de 8,0 (±2,8) bilhões de toneladas de carbono até 2050.

No entanto, implementar as 595 áreas protegidas já existentes representará um custo considerável para o Brasil, calculado em cerca de US$ 147 bilhões. Esse valor compreende os investimentos necessários para a consolidação das APs e os lucros que o país deixará de obter ao abrir mão de atividades econômicas na região até 2050.

As florestas tropicais, entre elas a Amazônia, exercem um papel crucial no sistema climático mundial, por armazenar grandes quantidades de carbono. Por essa razão, os pesquisadores afirmam que o custo de manutenção das áreas protegidas brasileiras deveria ser parcialmente compensado por um acordo internacional de clima que inclua incentivos para países tropicais que reduzam suas emissões de carbono por desmatamento e degradação florestal.

O estudo foi elaborado por 12 pesquisadores ligados a: Centro de Sensoriamento Remoto da Universidade Federal de Minas Gerais; Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia; The Woods Hole Research Center; WWF-Brasil; e Gordon and Betty Moore Foundation."

Fonte: http://www.wwf.org.br/?25200/Estudo-mostra-importncia-de-reas-protegidas-na-reduo-de-emisses

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Busca por patrocínio

Este será um post diferente do qual costumo fazer aqui no blog.

Irei esclarecer o que está sendo feito pelo nosso projeto.
Como já disse na descrição, nosso projeto é um documentário ecológico que mostrará as iniciativas de proteção ambiental realizadas em vários pontos de relevância do Brasil.

Estamos na fase de busca por patrocínio, há uns meses. Já contatamos e enviamos o nosso projeto para diversas empresas (a maioria ligada ao desenvolvimento sustentável), mas ainda não conseguimos quem nos desse patrocínio, por isso, continuamos na busca por outras empresas.
Quem tiver interesse ou puder ajudar de alguma forma, entre em contato comigo, através do blog, ou do nosso twitter (https://twitter.com/fortesmotivos), ou do meu e-mail: rayanne_rocha_n@hotmail.com .

Precisamos de patrocínio para a realização do nosso documentário.

Hoje, mais do que nunca, as pessoas estão preocupadas com a proteção da natureza, estão tomando conhecimento das consequências das nossas atitudes para o meio ambiente; as empresas também estão cada vez mais ligadas a esse assunto, muitas realizam suas atividades todas nos padrões do desenvolvimento sustentável.
Por isso, acreditamos na importância do nosso projeto.
E buscamos quem pensa desta forma, quem acredite em nós e nos dê essa oportunidade de mostrar que nosso filme é um trabalho sério e de grande importância. Precisamos de apoio e de quem nos torne possível produzir nosso filme.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Entenda a ligação entre a tragédia ambiental no Golfo do México e o consumo de carne



Vazamento de petróleo está ligado aos nossos hábitos alimentares

Depois da trágica explosão de plataformas petrolíferas na costa do golfo e do derramamento de óleo resultante, que continua a se espalhar, muitas pessoas estão procurando respostas. Como é que este desastre ocorre – e como podemos evitar que catástrofes semelhantes se repitam no futuro? A culpa pode estar na escolha que fazemos quanto ao que colocar em nossos pratos.
Mais de um terço dos combustíveis fósseis produzidos nos Estados Unidos é usado para criar animais explorados e destinados ao consumo humano. Enormes quantidades de grãos e soja são cultivados para a alimentação destes animais e são transportados para processadores em caminhões de 18 rodas, que de maneira assustadora consomem combustível e poluem.
Mais energia é então utilizada ao operar os feed mills (processo e/ou uma combinação de processos utilizados para produzir um alimento processado para animais) e fazendas de animais, além do transporte dos animais para abate, por longas distâncias, na operação dos matadouros e mais.
É preciso cerca de 10 vezes mais combustíveis fósseis – sem contar a significante necessidade de muito mais terra e água – para produzir carne que produzir alimentos veganos. A produção de carne é, também, uma das principais fontes de poluição da água nos Estados Unidos. Todos nós podemos ajudar a frear o apetite dos Estados Unidos por petróleo, conservar recursos e reduzir a poluição, aderindo à alimentação vegana. Para saber mais, visite www.GoVeg.com.

Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=61334 http://www.thenewsstar.com/article/20100508/OPINION03/5080313

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Nossas amigas: as baleias!


"A natureza é mesmo perfeita, não?
Essa notícia é um grande exemplo disso. Tudo no planeta Terra está ligado ao equilíbrio e tem uma importância muito maior do que possamos imaginar. E tudo tem ligação a outros aspectos. Por isso o desequilíbrio ambiental é uma das maiores tragédias que podem existir. Alterar um aspecto de um bioma é alterar o bioma inteiro.
Para exemplificar isso, vamos revelar a importâncias das fezes das baleias.
Fezes??? Como isso é importante? Vocês podem estar pensando isso… (Confesso, eu também pensei assim…)
As fezes da baleia aumentam a capacidade dos oceanos em absorver CO2. Os excrementos das baleias são também ótimos fertilizantes para as plantas marinhas, pois são ricos em ferro. E isso graças a alimentação das baleias, compostas basicamente de krill, pequenos crustáceos ricos em ferro.
À partir dessa poderosa fertilização, as plantas marinhas crescem mais rápido e ficam aptas a absorverem mais CO2.
Cientistas dizem que os oceanos são pobres em ferro e as fezes das baleias contém uma concentração muito elevada, contribuindo muito para o meio ambiente marinho.
A pergunta que fica é: O que será que os cientistas estão preparando com essa informação?
E você, se fosse cientista, o que faria com essa informação?"


Fonte: http://blog.eco4planet.com/