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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Excesso de iluminação das cidades agrava poluição do ar, diz estudo


Posted: 23 Dec 2010 05:35 AM PST

O excesso de luz destrói a substância que quebra elementos químicos causadores da poluição / Foto: Cestomano

Uma pesquisa divulgada na última semana pela Administração Oceanográfica e Atmosférica dos EUA (NOAA, na sigla em inglês) mostra que a poluição luminosa das grandes cidades pode aumentar os níveis de poluentes na atmosfera. As informações são da BBC Brasil.

O estudo foi apresentado durante a reunião da União Geofísica Americana, em São Francisco, e mostrou que a claridade que é lançada para o céu interfere em reações químicas que ocorrem durante a noite e ajudam a limpar o ar da fumaça dos carros e fábricas.

Essas substâncias poluentes jogadas na atmosfera formam uma mistura de moléculas que a natureza tenta eliminar. Para isso, ela utiliza o óxido de nitrogênio, que quebra esses elementos químicos.

Caso não sejam destruídas, essas substâncias formam poluição e ozônio, que transformam o ar da cidade em algo irritante para as vias respiratórias.

O problema, segundo os estudiosos, é que essa “limpeza” acontece durante a noite, já que o óxido de nitrogênio é destruído pela luz do Sol.

A nova pesquisa aponta que a energia de luzes que ficam acesas durante toda a noite nos grandes centros urbanos está eliminando a substância da atmosfera. Apesar de serem até 10 mil vezes mais fracas do que o Sol, as luzes artificiais podem causar sérios danos à atmosfera, afirmam os pesquisadores.

“Nossos primeiros resultados indicam que as luzes podem desacelerar a limpeza noturna em até 7% e elas também podem aumentar em até 5% os (elementos) químicos iniciais para poluição por ozônio no dia seguinte”, afirmou Harald Stark, do NOAA, à BBC.

Ele informou ainda que serão necessários novos estudos para quantificar os índices de ozônio que poderão estar no ar no dia seguinte. “Este trabalho será importante, pois muitas cidades estão perto de seus limites regulatórios em termos de níveis de ozônio. Então, até mesmo uma mudança pequena pode ser importante”, afirmou o cientista.

Soluções

Para limitar os impactos do efeito, Stark recomenda a substituição das lâmpadas utilizadas na iluminação pública das grandes cidades. A maioria utilizar lâmpadas de vapor de sódio ou halógenas.

A tecnologia mais indicada são luzes vermelhas, que afetam menos o óxido de nitrogênio. O problema, segundo Stark, é que poucas autoridades aceitariam utilizar esse modelos de lâmpadas na iluminação das cidades.

Uma alternativa mais simples e viável seria adequar a iluminação pública para mantê-la voltada para o chão. A prática é indicada por ativistas, que defendem que assim é possível evitar que o brilho das lâmpadas apague a luz das estrelas.

“Este efeito é mais grave no alto, no ar, do que diretamente no chão. Então, se você conseguir manter a luz apontada para baixo e não a quer refletida nos céus, para partes mais altas da atmosfera, então você certamente terá um efeito muito menor”, disse Stark.

Perigos da poluição luminosa

Essa não é a primeira vez que a poluição causada pelo excesso de luz é apontada como vilã do meio ambiente. Outros estudos já revelaram que o fenômeno pode trazer diversos problemas para a saúde dos seres humanos e ainda causar um desequilíbrio da flora a fauna local.

Estudos apontam que a exposição à luz durante a noite pode aumentar o risco de desenvolvimento de alguns tipos de câncer, como o de mama, além de prejudicar a qualidade do sono das pessoas, levando ao estresse, insônia e outros transtornos. Motoristas podem ter sua capacidade visual reduzida por alterações bruscas de ambientes claros para escuros e vice-versa.

O excesso de iluminação noturna também pode afetar a reprodução, migração e comunicação de espécies, como aves e répteis diurnos, que caçam somente durante a noite. A iluminação artificial nas praias também pode ocasionar a desorientação de filhotes de tartarugas marinhas ao saírem dos ninhos.

Até as plantas sofrem com o fenômeno. Pesquisas mostram que algumas espécies não florescem se a duração da noite é mais curta do que o período normal, enquanto outras florescem prematuramente. [EcoD]

Fonte: http://blog.eco4planet.com/

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Brasil apresenta limite inédito de emissões para 2020

BBC Brasil

Desmatamento é a principal causa de emissões de carbono do Brasil
O governo brasileiro anunciou uma projeção para 2020 das emissões totais de gases do efeito estufa do país, estabelecendo um teto inédito no mundo.
O país já havia anunciado as suas metas de redução de emissões em termos percentuais: 36,1% a 38,9%, abaixo das projeções para 2020. Faltava detalhar em termos absolutos o que isso significaria.
Este cálculo - que fixa o limite de emissões em 2020 em 3,236 gigatoneladas de CO2 equivalente (medida que expressa em CO2 o aquecimento potencial de outros gases do efeito estufa) - faz parte de um decreto-lei assinado na quinta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O número, que instrumentaliza o Plano Nacional sobre Mudança do Clima, foi anunciado durante a reunião das Nações Unidas sobre o tema, em Cancún, no México.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, comemorou a assinatura do documento, classificando-a de 'grande notícia'.
'Mostra que a gente vem negociar com a ação feita. Não é blá-blá-blá. Muita gente vem negociar, fala, fala, fala, mas não realiza', brincou.
Mercado de carbono
A decisão especifica limites individuais para os 12 setores que mais poluem, de forma que o Brasil fica obrigado a reduzir as suas emissões em cerca de 2 gigatoneladas nos próximos dez anos.
O decreto-lei exige que cada setor tenha estimativas anuais de suas emissões, e submeta relatórios trienais ao governo.
'É o início de um sistema de cap-and-trade no Brasil', disse Tasso Azevedo, consultor do Ministério do Meio Ambiente.
Isso quer dizer que os limites setoriais podem ser negociados entre as empresas de cada setor, criando créditos de carbono para aquelas que reduzirem as suas emissões, como já acontece na Europa, através do Emissions Trading Scheme (ETS).
Na prática, a nova lei institui a criação de um mercado de carbono semelhante ao europeu no Brasil.
'Espaço de carbono'
'O Brasil definiu seu espaço de carbono em 2020. Ao fazer isso, ele provoca outros países a mostrarem seu número', disse Azevedo.
Espaço de carbono é a expressão usada por especialistas para descrever o volume máximo de emissões de gases do efeito estufa.
Segundo Azevedo, em 2020, cientistas calculam que ele deveria ser de 40 gigatoneladas, de forma a evitar que o planeta entre em um ciclo de aquecimento de consequências catastróficas para o planeta.
Atualmente, o total de emissões gira em torno de 50 gigatoneladas.
Se todos os países tivessem estimativas de emissões para 2020, seria possível fazer um cálculo simples sobre a necessidade de cortes de emissões.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Curitiba é cidade mais verde da América Latina


A cidade de Curitiba, capital do Paraná, obteve no domingo, 21, a distinção de metrópole mais verde entre outras 17 da América Latina, segundo um estudo sobre meio ambiente apresentado pela empresa alemã Siemens e a unidade de estudos da revista britânica The Economist, afirma o Estadão.
“Esse título tem muitos significados, mas apenas uma origem: a capacidade que os curitibanos vêm demonstrando, ano após ano, de adotar uma agenda sustentável de maneira consciente e consistente”, disse o prefeito Luciano Ducci, no México, ao recebeu o troféu do presidente mundial da Siemens, Peter Löscher, pelo desempenho de Curitiba no Green City Index.
O novo índice considerou as variáveis de eficiência energética e emissões de dióxido de carbono (CO2), uso do solo e edifícios, tráfego, resíduos, água, situação das águas residuais, qualidade do ar e agenda meio ambiental de governo.
A capital paranaense ficou à frente de Buenos Aires, Santiago, Medellín, Bogotá, Quito, Guadalajara, Monterrey, Puebla, Cidade do México, Lima, Montevidéu, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
A Siemens contratou a Economist Intelligence Unit (Unidade de Inteligência da Economist) para desenvolver o Green City Index. É o primeiro estudo já feito na América Latina sobre cidades e sustentabilidade com essa amplitude.

Fonte: http://blog.eco4planet.com/

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Brasil terá 161 novas usinas eólicas até 2013


Multinacionais que fabricam equipamentos eólicos anunciaram investimentos no Brasil

A queda do preço da energia eólica e a alta do consumo energético no Brasil farão com que o país tenha 161 novas usinas até 2013 (hoje são 45), passando dos atuais 700 MW para 5.250 MW, segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo. O crescimento do setor é associado a investimentos da ordem de R$ 18 bilhões, de acordo com o presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (AbeEólica), Ricardo Simões.
Com a crise internacional, o consumo de energia recuou em boa parte do mundo e os projetos de novas usinas foram paralisados, fator que deixou as fábricas de equipamentos com a capacidade ociosa elevada, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. No entanto, como o Brasil saiu rapidamente da crise e o consumo energético cresceu 12% ao ano, os fabricantes globais se voltaram para o país.
O interesse cada vez maior das multinacionais pelo mercado brasileiro se refletiu diretamente nos preços da energia, que surpreenderam até os mais otimistas do setor no primeiro leilão de eólicas, realizado em dezembro de 2009. Em média, os valores ficaram em R$ 148 o megawatt/hora (MWh) – um ano antes, custavam mais de R$ 200. Em agosto de 2010, o preço recuou para R$ 130, custo inferior aos registrados nas tradicionais pequenas centrais hidrelétricas e usinas de biomassa.
Multinacionais do setor eólico apostam no Brasil
Algumas multinacionais já atuam no Brasil e estão com a produção a plena carga, como a argentina Impsa e a norte-americana GE. A francesa Alstom vai inaugurar sua unidade na Bahia em 2011. A corrida para abocanhar uma fatia do mercado conta ainda com a espanhola Gamesa, a indiana Suzlon, a dinamarquesa Vestas e a alemã Siemens. Empresas coreanas e chinesas também podem se instalar no país futuramente.
“O Brasil está se preparando para ter 20% de energia eólica até 2020″, afirmou aoEstadão Arthur Lavieri, que há dois meses assumiu o controle da Suzlon. A multinacional anunciará até novembro o nome da cidade, no Ceará, que vai receber uma fábrica de aerogeradores com capacidade para produzir até 600 pás e 500 MW de turbinas por ano. Será a única nova unidade do grupo até 2011. “Brasil, Índia e China são os três maiores mercados eleitos pela Suzlon”, acrescentou o executivo.
Listamos para você as principais multinacionais do setor que investem no país:
Wobben Windpower – a empresa alemã pertence a Aloys Wobben, dono da Enercon, uma das maiores fabricantes de aerogeradores do mundo. Desde 1999, a companhia já ergueu 16 usinas no Brasil.
Siemens – a empresa alemã, referência mundial na produção de turbinas para hidrelétricas, também corre para conquistar uma fatia do mercado. Para estrear na produção de geradores eólicos no Brasil, a companhia planeja uma nova fábrica no Nordeste.
General Eletric (GE) – a empresa norte-americana ampliou a unidade de Campinas (SP) para atender os contratos firmados no primeiro leilão de energia eólica, realizado em dezembro de 2009.
Suzlon – a empresa indiana instalará uma fábrica no Ceará em 2011 com capacidade para produzir até 600 pás e 500 MW de turbinas por ano.
Iberdrola – a empresa espanhola teve forte participação nos últimos leilões e já encomendou equipamentos da fabricante Gamesa, que pretende abrir fábrica na Bahia.
Tecsis – a empresa brasileira fundada por engenheiros do Centro de Tecnologia Aeroespacial de São José dos Campos tem dez unidades de produção. Ela vai montar uma fábrica no complexo industrial de Suape, em Pernambuco.
Todos esses fabricantes de equipamentos firmaram pré-contratos com os investidores que participaram dos leilões e que construirão as usinas. Uma das empresas que mais fecharam negócios é a brasileira Renova. Com dez anos de mercado, ela fatura hoje R$ 37 milhões. Até 2013, esse valor vai quase multiplicar por dez com os novos contratos.
A Tecsis também vislumbra uma grande mudança. Em 15 anos de existência, todas as 30 mil pás produzidas pela empresa brasileira foram exportadas. “Já tive a oportunidade de ver nossas pás em operação no Japão, nos EUA, na Europa, e era uma frustração não vender para o Brasil”, relatou o presidente da companhia, Bento Koike. “Nossos clientes não olhavam para esse mercado, porque não interessava.” Agora, a situação mudou. Cerca de 85% dos projetos contratados nos dois leilões terão pás da Tecsis. [EcoD]

Fonte: http://blog.eco4planet.com/

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Planeta perdeu 30% de recursos naturais


estadao.com.br, Atualizado: 13/10/2010 0:51

"Em menos de 40 anos, o mundo perdeu 30% de sua biodiversidade. Nos países tropicais, contudo, a queda foi muito maior: atingiu 60% da fauna e flora original. Os dados são do Relatório Planeta Vivo 2010, publicado a cada dois anos pela organização não governamental WWF.

O relatório, cujas conclusões são consideradas alarmantes pelos ambientalistas, é produzido em parceria com a Sociedade Zoológica de Londres (ZSL, na sigla em inglês) e Global Footprint Network (GFN).

'Os países pobres, frequentemente tropicais, estão perdendo biodiversidade a uma velocidade muito alta', afirmou Jim Leape, diretor-geral da WWF Global. 'Enquanto isso, o mundo desenvolvido vive em um falso paraíso, movido a consumo excessivo e altas emissões de carbono.'

A biodiversidade é medida pelo Índice Planeta Vivo (IPV), que estuda a saúde de quase 8 mil populações de mais de 2,5 mil espécies desde 1970.

Até 2005, o IPV das áreas temperadas havia subido 6% - melhora atribuída à maior conservação da natureza, menor emissão de poluentes e melhor controle dos resíduos. Nas áreas tropicais, porém, o IPV caiu 60%. A maior queda foi nas populações de água doce: 70% das espécies desapareceram.

Consumo desenfreado. A demanda por recursos naturais também aumentou. Nas últimas cinco décadas, as emissões de carbono cresceram 11 vezes.

O relatório afirma que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), formada por 33 países em geral desenvolvidos, são responsáveis por 40% da pegada de carbono global, e emitem cinco vezes mais carbono do que os países mais pobres.

Comparados a ela, os BRICs (grupo formado pelos países emergentes Brasil, Rússia, Índia e China) têm o dobro da população e uma menor emissão de carbono per capita. O problema, alerta o relatório, é se os BRICs seguirem no futuro o mesmo padrão de desenvolvimento e consumo da OCDE.

Índia e China, por exemplo, consomem duas vezes mais recursos naturais do que a natureza de seu território pode repor. Atualmente, os países utilizam, em média, 50% mais recursos naturais que o planeta pode suportar. Se os hábitos de consumo não mudarem, alerta o relatório, em 2030 se estará consumindo o equivalente a dois planetas.

Em resposta ao levantamento de 2008, a WWF elaborou um modelo de soluções climáticas, em que aponta seis ações concretas para reduzir as emissões de carbono e evitar maiores perdas de biodiversidade.

Entre elas, a organização aponta a necessidade de investir em eficiência energética, novas tecnologias para gerar energia com baixa emissão de carbono, adotar a política de redução da pegada de carbono e impedir a degradação florestal.

PARA LEMBRAR

De 18 a 29 deste mês acontece em Nagoya, no Japão, a 10ª Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica. Criada em 1992, no Rio de Janeiro, a convenção tinha como principal meta reduzir significativamente a perda de biodiversidade até 2010. As Nações Unidas até definiram 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade, mas os resultados ainda deixam muito a desejar. Apesar da meta estabelecida, o relatório mais recente da ONU mostra que o planeta perdeu um terço do estoque de seres vivos existente em 1970. O documento aponta como ameaçadas de extinção 42% das espécies de anfíbios do mundo e 40% das de aves - e estima em US$ 2 trilhões a US$ 4,5 trilhões o prejuízo mundial anual com desmatamento. Além da preservação da diversidade biológica mundial, outro tema deve ter destaque nas negociações: a repartição dos recursos oriundos da biodiversidade."

Fonte: http://estadao.br.msn.com/ciencia/artigo.aspx?cp-documentid=25927622

PS: Estamos em busca de apoio/patrocínio para iniciarmos a produção do documentário.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Os mares estão ficando sem alimento


7/10/2010

Isabel Martínez Pita (EFE)


Uma equipe de cientistas marinhos composta por Daniel Boyce, da Dalhousie University (Canadá), Marlon R. Lewis e Boris Word, realizou a compilação dos dados recolhidos durante um século com o objetivo de conhecer a saúde dos mares.
A iniciativa começou a ser incubada no ano de 1899 através de um simples e original método: o disco Secchi. Este disco do tamanho de um prato de mesa tem pintado um padrão com as cores branco e preto alternadas.
Preso por um cabo, ele é deixado cair dentro do mar e se observa o tempo que transcorre até que a turvação de água impede que ele seja visto.
A profundidade à qual isto acontece é proporcional à quantidade de algas microscópicas presentes que compõem o fitoplâncton.
Desde o ano que começou a ser utilizado este método para determinar a transparência das águas oceânicas e a evolução dos níveis de fitoplâncton, foram realizadas meio milhão de observações em um período de tempo de mais de cem anos.
Esta é a primeira vez que um grupo de cientistas reúne todos os dados obtidos para dar sentido ao que realmente está acontecendo com os mares de nosso planeta.
Segundo as conclusões às quais chegou a equipe científica de Daniel Boyce, o fitoplâncton vem diminuindo 1% a cada ano nos últimos 110 anos e, embora esta quantidade pareça ínfima, na atualidade há 40% menos que em 1950.
O primeiro elo da cadeia trófica
O fitoplâncton é composto por pequenas algas fotossintéticas e são o primeiro elo da cadeia trófica, ou seja a cadeia alimentar, por isso que o nível de sua presença representa o estado de saúde dos mares.
Enrique Pardo, cientista marinho da organização internacional Oceana, explica à EFE que "o fitoplâncton compõe entre 50% e 90% da biomassa no oceano, o que dá a ideia da relevância que pode ter a presença ou ausência destes microorganismos no meio marinho.
É a parte do plâncton que é fotossintética. Seria como a parte vegetal, que é a que tem clorofila. É muito relevante porque segundo os censos da vida marinha corresponde em torno de 95% da respiração dos oceanos, que são o principal motor na captação de CO2 da atmosfera e na produção de oxigênio no meio marinho".
O estudo realizado pela equipe de Boyce mostra a perda que está acontecendo por alterações derivadas das atividades humanas.
Pardo acrescenta que "por serem organismos fotossintéticos eles têm uma forte dependência das condições meteorológicas. Assim, a mudança climática afeta principalmente de duas formas.
Uma é que ao aumentar a temperatura de água se impede a mistura de águas profundas, ricas em nutrientes, com as águas superficiais, que é onde se encontram as maiores concentrações de fitoplâncton, o que atrapalha sua reprodução.
Por outro lado, está o aumento da concentração de CO2 na atmosfera. O meio marinho capta em torno de 30% do CO2 emitido na atmosfera e absorve 80% do calor atmosférico.
À medida que o CO2 aumenta, o meio marinho o absorve mais. Em princípio, isto pode parecer positivo pois o fitoplâncton requer esse CO2 para realizar a fotossíntese. No entanto, em concentrações altas demais acontecem processos de acidificação.

Acidificação das águas
O processo de acidificação das águas marinhas traz consequências desastrosas para muitas das espécies marinhas, porque as coberturas calcárias dos animais que as requerem necessitam do carbono orgânico.
Segundo Enrique Pardo "se esta acidificação chegasse a um nível mais elevado, estas estruturas calcárias poderiam chegar a se dissolver. O que fica claro é que isso já está repercutindo em uma impossibilidade clara para formar essas estruturas ou para fechar os ciclos de respiração".
O fitoplâncton é a base da cadeia trófica e serve de alimento ao zooplâncton, que compõe a outra parte dos micro-organismos, em muitos casos, formada por ovas de peixes e alimento fundamental das espécies superiores.
"Se há uma queda neste primeiro elo da cadeia, isto repercutirá negativamente em todos os seres superiores", diz o pesquisador.
Segundo o cientista marinho, "este estudo tem uma base sólida e é muito crível. Na medida que vai aumentado a concentração de CO2 na atmosfera de forma exponencial - assim como o aquecimento global, como parece a tendência - pode acontecer uma aceleração neste processo de perda de fitoplâncton e, em consequência, de todas as espécies marinhas, porque sem o fitoplâncton elas não prosperam".
Desde peixes a cetáceos, inclusive qualquer tipo de organismo marinho, podem desaparecer.
Ao se extinguir a vida marinha, destrói-se o pilar principal da estrutura das espécies do mar, que não são independentes das terrestres.
"Este fato terá uma repercussão direta no homem, pois somos consumidores de espécies marinhas e, além disso, afetará o próprio funcionamento do ciclo biológico em nível global", diz o especialista.
"Só se diminuirmos a temperatura da atmosfera e preservando as emissões de CO2 poderíamos evitar esta catástrofe", conclui o cientista marinho.

Fonte: http://verde.br.msn.com/

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Muito importante - Realização do projeto - Ajuda


Venho por meio desta postagem dizer que até o devido momento não conseguimos patrocínio para realizar nosso projeto. Mandamos e-mail para diversas empresas, sendo a maior parte destas focadas em sustentabilidade, explicando o que é o nosso projeto, porém não recebemos nenhuma resposta positiva.
Várias não nos patrocinaram porque seu programa engloba apenas projetos de pessoa jurídica, e nós não temos uma empresa cadastrada, e outras realmente não demonstraram interesse. Algumas até disseram que é um projeto muito interessante mas que no momento não seria possível nos patrocinar.
Este documentário que queremos realizar é um trabalho realmente sério. E vamos fazer o melhor possível para que seja de grande importância para todos que o assistam. E necessitamos de apoio para realizá-lo.
Hoje todos presenciam o crescimento da poluição, do lixo nos mares, do desmatamento, da destruição do habitat de diversos animais. Estamos vendo a degradação do planeta em que vivemos. E o que podemos fazer para que isso melhore e mude? É justamente isso que vamos mostrar no nosso filme. Mostraremos iniciativas de proteção ambiental, nas áreas marítima, florestal e faunística, realizadas no Brasil. Vamos visitar lugares que realizam essas iniciativas e projetos, falar com pessoas envolvidas no assunto e destacar assim os benefícios trazidos para a natureza, para os homens e para os animais, através destas ações.

Peço aqui a ajuda de vocês que são os interessados em ver este documentário sendo feito. Pedimos a vocês uma ajuda em dinheiro, através de depósito (no valor que puderem), para ajudar no início da produção do filme. Porque até o momento tem sido muito difícil receber apoio de qualquer empresa. E não queremos, de forma alguma, desistir deste projeto.
Se puderem também divulgar o projeto e a "vaquinha", eu agradeço. Quanto mais gente melhor e mais fácil de dar início ao trabalho.
Para doação, realizar depósito na conta:

Banco do Brasil
Favorecido: Paulo César Leão Ribeiro
Agência: 1763-9
Conta:14.119-4


Obrigada pela atenção e por quem ajudar!

Rayanne Rocha

Nosso perfil no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=11566265318681564559
Nosso twitter: http://twitter.com/fortesmotivos
Comunidade do projeto: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=105555367

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