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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Espécies de peixes são afetadas por poluição sonora


07.06.2010

"Ao contrário do que normalmente imaginamos, os oceanos não são ambientes silenciosos. Diferente de nós, os peixes não têm dificuldade em ouvir debaixo d’água e a poluição sonora crescente está ameaçando suas populações.
Para a maioria das espécies de peixes, a audição desempenha uma componente essencial das suas vidas. Os crescentes níveis de poluição sonora nos oceanos proveniente de plataformas petrolíferas e de gás, de navios, barcos ou sonares, estariam afetando a distribuição das populações de peixes, a sua capacidade reprodutiva, a sua capacidade de comunicação e de defesa contra predadores. Algumas espécies de peixes são muito sensíveis aos ultra-sons e outras são muito sensíveis aos infra-sons.
Cerca de 80% dos transportes marítimos são motorizados. Os sonares para procura de peixes, por exemplo, são utilizados desde os anos 50 e globalmente a poluição sonora está aumentando embora pouca atenção lhe seja prestada."

*Fonte: BBC.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Importância das áreas protegidas na Amazônia


Estudo mostra importância de áreas protegidas na redução de emissões
27 Maio 2010

"Foi divulgado ontem artigo científico que demonstra que as áreas protegidas (APs) da Amazônia são efetivas para reduzir a emissão de carbono para a atmosfera, por desmatamento evitado. O artigo, preparado por pesquisadores brasileiros e americanos, foi publicado no prestigioso periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

De acordo com a pesquisa, as áreas protegidas – que englobam as terras indígenas, as unidades de conservação de uso sustentável e as unidades de conservação de proteção integral – abrigam 54% das florestas remanescentes da Amazônia Brasileira. Para definir o quanto as APs contribuem para impedir a emissão do carbono armazenado na floresta para a atmosfera, os pesquisadores analisaram os efeitos de cada uma das 595 áreas protegidas da Amazônia sobre o desmatamento. A conclusão é que, entre 1997 e 2008, o conjunto de APs demonstrou efeito de inibição do desmatamento. Das áreas protegidas criadas depois 1999, 115 se mostraram efetivas imediatamente após terem sido decretadas.

Ainda de acordo com o artigo, a recente expansão do número de áreas protegidas na Amazônia foi responsável por 37% do total de redução de 13,4 mil km² no desmatamento entre 2004 e 2006. É importante registrar que, nesses casos, não houve vazamento, ou seja, a criação de novas APs não desviou o desmatamento para outros lugares, e sim evitou de fato que novas áreas fossem desmatadas.

As estimativas do estudo apontam que, além das APs, mudanças no ciclo econômico contribuíram com 44% da redução do desmatamento na Amazônia, enquanto 18% podem ser atribuídos a outros fatores, como fiscalização mais intensiva pelo governo federal. Essas projeções foram feitas a partir de um modelo econométrico de previsão do desmatamento com base nas mudanças das condições socioeconômicas.

Potencial de evitar emissões
De acordo com este estudo, os cientistas calculam que as APs da Amazônia, se plenamente implementadas, poderiam evitar a emissão de 8,0 (±2,8) bilhões de toneladas de carbono até 2050.

No entanto, implementar as 595 áreas protegidas já existentes representará um custo considerável para o Brasil, calculado em cerca de US$ 147 bilhões. Esse valor compreende os investimentos necessários para a consolidação das APs e os lucros que o país deixará de obter ao abrir mão de atividades econômicas na região até 2050.

As florestas tropicais, entre elas a Amazônia, exercem um papel crucial no sistema climático mundial, por armazenar grandes quantidades de carbono. Por essa razão, os pesquisadores afirmam que o custo de manutenção das áreas protegidas brasileiras deveria ser parcialmente compensado por um acordo internacional de clima que inclua incentivos para países tropicais que reduzam suas emissões de carbono por desmatamento e degradação florestal.

O estudo foi elaborado por 12 pesquisadores ligados a: Centro de Sensoriamento Remoto da Universidade Federal de Minas Gerais; Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia; The Woods Hole Research Center; WWF-Brasil; e Gordon and Betty Moore Foundation."

Fonte: http://www.wwf.org.br/?25200/Estudo-mostra-importncia-de-reas-protegidas-na-reduo-de-emisses

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Busca por patrocínio

Este será um post diferente do qual costumo fazer aqui no blog.

Irei esclarecer o que está sendo feito pelo nosso projeto.
Como já disse na descrição, nosso projeto é um documentário ecológico que mostrará as iniciativas de proteção ambiental realizadas em vários pontos de relevância do Brasil.

Estamos na fase de busca por patrocínio, há uns meses. Já contatamos e enviamos o nosso projeto para diversas empresas (a maioria ligada ao desenvolvimento sustentável), mas ainda não conseguimos quem nos desse patrocínio, por isso, continuamos na busca por outras empresas.
Quem tiver interesse ou puder ajudar de alguma forma, entre em contato comigo, através do blog, ou do nosso twitter (https://twitter.com/fortesmotivos), ou do meu e-mail: rayanne_rocha_n@hotmail.com .

Precisamos de patrocínio para a realização do nosso documentário.

Hoje, mais do que nunca, as pessoas estão preocupadas com a proteção da natureza, estão tomando conhecimento das consequências das nossas atitudes para o meio ambiente; as empresas também estão cada vez mais ligadas a esse assunto, muitas realizam suas atividades todas nos padrões do desenvolvimento sustentável.
Por isso, acreditamos na importância do nosso projeto.
E buscamos quem pensa desta forma, quem acredite em nós e nos dê essa oportunidade de mostrar que nosso filme é um trabalho sério e de grande importância. Precisamos de apoio e de quem nos torne possível produzir nosso filme.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Entenda a ligação entre a tragédia ambiental no Golfo do México e o consumo de carne



Vazamento de petróleo está ligado aos nossos hábitos alimentares

Depois da trágica explosão de plataformas petrolíferas na costa do golfo e do derramamento de óleo resultante, que continua a se espalhar, muitas pessoas estão procurando respostas. Como é que este desastre ocorre – e como podemos evitar que catástrofes semelhantes se repitam no futuro? A culpa pode estar na escolha que fazemos quanto ao que colocar em nossos pratos.
Mais de um terço dos combustíveis fósseis produzidos nos Estados Unidos é usado para criar animais explorados e destinados ao consumo humano. Enormes quantidades de grãos e soja são cultivados para a alimentação destes animais e são transportados para processadores em caminhões de 18 rodas, que de maneira assustadora consomem combustível e poluem.
Mais energia é então utilizada ao operar os feed mills (processo e/ou uma combinação de processos utilizados para produzir um alimento processado para animais) e fazendas de animais, além do transporte dos animais para abate, por longas distâncias, na operação dos matadouros e mais.
É preciso cerca de 10 vezes mais combustíveis fósseis – sem contar a significante necessidade de muito mais terra e água – para produzir carne que produzir alimentos veganos. A produção de carne é, também, uma das principais fontes de poluição da água nos Estados Unidos. Todos nós podemos ajudar a frear o apetite dos Estados Unidos por petróleo, conservar recursos e reduzir a poluição, aderindo à alimentação vegana. Para saber mais, visite www.GoVeg.com.

Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=61334 http://www.thenewsstar.com/article/20100508/OPINION03/5080313

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Nossas amigas: as baleias!


"A natureza é mesmo perfeita, não?
Essa notícia é um grande exemplo disso. Tudo no planeta Terra está ligado ao equilíbrio e tem uma importância muito maior do que possamos imaginar. E tudo tem ligação a outros aspectos. Por isso o desequilíbrio ambiental é uma das maiores tragédias que podem existir. Alterar um aspecto de um bioma é alterar o bioma inteiro.
Para exemplificar isso, vamos revelar a importâncias das fezes das baleias.
Fezes??? Como isso é importante? Vocês podem estar pensando isso… (Confesso, eu também pensei assim…)
As fezes da baleia aumentam a capacidade dos oceanos em absorver CO2. Os excrementos das baleias são também ótimos fertilizantes para as plantas marinhas, pois são ricos em ferro. E isso graças a alimentação das baleias, compostas basicamente de krill, pequenos crustáceos ricos em ferro.
À partir dessa poderosa fertilização, as plantas marinhas crescem mais rápido e ficam aptas a absorverem mais CO2.
Cientistas dizem que os oceanos são pobres em ferro e as fezes das baleias contém uma concentração muito elevada, contribuindo muito para o meio ambiente marinho.
A pergunta que fica é: O que será que os cientistas estão preparando com essa informação?
E você, se fosse cientista, o que faria com essa informação?"


Fonte: http://blog.eco4planet.com/

domingo, 9 de maio de 2010

Nível do mar na costa brasileira sobe 4 milímetros por ano


04/05/2010 - Autor: Paulo Roberto Andrade - Fonte: Agência USP

Segundo dados coletados em portos ao longo da costa brasileira, o nível do mar está aumentando no Brasil cerca de 40 centímetros (cm) por século, ou 4 milímetros (mm) por ano (mm/ano). A constatação é do Laboratório de Marés e Processos Temporais Oceânicos (Maptolab) do Instituto Oceanográfico (IO) da USP que investiga as variações no nível do mar no litoral brasileiro, a partir de séries de medições que começaram em 1980. As análises dos dados são feitas por médias de variações diárias, médias sazonais e médias anuais do nível do mar, que permitem estimar a variação local de longo prazo.

O professor Afranio Rubens de Mesquita, pesquisador do Maptolab, explica que as medições de nível do mar dependem de um conjunto de variáveis tais como: a variação do volume de água doce presente no mar decorrente do degelo; a variação da salinidade da água; a variação de temperatura decorrente do aquecimento global; a variação vertical da crosta em relação ao centro da Terra; a variação devido aos ventos e outros fenômenos atmosféricos; a variação oceanográfica decorrente das ondas e correntes oceânicas; a variação astronômica, devido ao Sol e a Lua (marés) e o posicionamento das órbitas dos planetas (causador das Glaciações) em relação à Terra, entre outras variáveis.

As medições do nível do mar da Costa Brasileira são feitas em estações permanentes distribuídas ao longo da costa por diferentes instituições: Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH), Diretoria e Navegação (DHN) da Marinha do Brasil, Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o IO, que realiza, além das medições permanentes nas estações de Cananéia e de Ubatuba, no litoral Sul do Estado de São Paulo, medições de caráter não permanente em oceano profundo, ao longo da plataforma continental.

As medições feitas pela equipe do professor Mesquita na região de Cananéia, e publicadas em 2009, mostram um movimento de afundamento vertical da crosta na ordem de 0,11 cm por ano. Isso faz com que o nível do mar suba em relação à crosta a 0,38 cm por ano. “A variação de 0,38 cm por ano é preocupante e ameaça as praias, talvez, de toda a costa brasileira”, explica o pesquisador.

Outras séries de medições de nível do mar ao longo do litoral brasileiro indicam a mesma tendência de elevação de uma média de 40 cm por século, ou 4 mm por ano, que é mais evidente a partir dos anos 1960.
Dados anuais na costa brasileira indicam um aumento do nível do mar de 40 cm/século.

Sessão Capricórnio

O professor enumera várias dificuldades para se fazer essas medições em caráter global. Uma delas são as poucas estações de medições que há no hemisfério sul e os poucos recursos financeiros, que não permitem que medições de salinidade e de variação da temperatura da água sejam feitas ao longo da profundidade oceânica. Com essas medições seria possível estimar a razão com que, na atualidade, se dá a incorporação de água doce na região decorrente do degelo polar.

Para isso, o professor explica que é necessária a medição anual, durante um período mínimo de dez anos, na chamada Sessão Capricórnio, que é um conjunto de estações oceanográficas ao longo de uma radial oceânica (a partir de Santos até 500 quilômetros [Km] fora da costa), que permite a realização de medições ao longo da profundidade dos oceanos durante os dez anos do programa. “Não há dinheiro para que façamos essas medições todo ano e de forma contínua. Nossos pedidos de recursos junto a órgãos financiadores são constantemente negados, e isso atrasa o andamento e a qualidade das nossas medições e pesquisas sobre as variações do mar”, lamenta o professor.

“Estas medições profundas em mar aberto são mais limpas, livres de interferências geradas pelas correntes de marés junto à costa. Em comparação com medições feitas na costa, elas permitem o estudo mais acurado das componentes periódicas de natureza ‘astronômica’, que são ainda um grande enigma da Física nos dias de hoje”, explica o pesquisador.

Fonte: http://www.carbonobrasil.com/#

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mico-leão-dourado: o mascote da conservação da biodiversidade


O mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) chama a atenção pela cor vibrante de seus pelos, que varia de dourado a vermelho-dourado. Assim como outros micos e saguis da família Callitrichidae, seu pequeno porte, sua longa cauda e sua agilidade fazem do mico-leão-dourado um dos mais simpáticos animais da nossa fauna.

Ele vive cerca de oito anos, tem hábitos diurnos e, à noite, dorme em ocos de árvores ou emaranhados de cipós e bromélias. Se alimenta de frutos, animais invertebrados e pequenos vertebrados. Alguns estudos mostram que o mico-leão-dourado come mais de 60 espécies de plantas e, depois de digeri-las, ajuda a dispersar suas sementes pelo ambiente.

O mico-leão-dourado pode ser reproduzir uma ou duas vezes por ano e os períodos de reprodução vão de setembro a novembro e de janeiro a março. Não há diferenciação de cor e tamanho entre machos e fêmeas e, quando nascem os filhotes, tanto o pai quanto a mãe ajudam na criação.

Quase extinto

A imagem do pequeno primata de cerca de 60 centímetros de altura já correu o mundo e, desde os anos 70, é um dos símbolos da luta pela conservação da diversidade biológica. Isso porque o mico-leão-dourado está há muito tempo ameaçado de extinção.

A devastação da Mata Atlântica quase exterminou toda a população de micos-leões-dourados. Originalmente, a espécie era encontrada em todo o litoral fluminense, chegando até o Espírito Santo. Com a intensa ocupação da zona costeira no estado, acompanhada de extração de madeira e atividades agropecuárias, e a consequente destruição da mata, os micos estão agora confinados a cerca de 20 fragmentos florestais.

Apesar de serem pequenos, os micos-leões-dourados precisam de bastante espaço. Eles vivem em grupos de aproximadamente oito indivíduos, podendo chegar a 14, e cada grupo ocupa em média 110 ha.

Os pesquisadores afirmam que, para o mico-leão-dourado sair da lista de espécies ameaçadas de extinção, é preciso que, até 2025, haja cerca de 2.000 indivíduos vivendo soltos, em uma área de 25.000 ha de florestas. Atualmente, as populações selvagens não somam nem 1.000 indivíduos, que estão espalhados em remanescentes de florestas que, em sua maioria, não passam de 1.000 ha.

Trabalho de conservação

A história das ações de recuperação da população de micos-leões-dourados confunde-se com a história do WWF-Brasil. Em 1971, quando a Rede WWF iniciou sua atuação no Brasil, o primeiro projeto da instituição foi apoiar os estudos sobre um até então desconhecido primata do Rio de Janeiro que estava ameaçado de extinção.

Esse trabalho pioneiro viria a se transformar no Programa de Conservação do Mico-Leão-Dourado, um dos mais bem-sucedidos do gênero no mundo, que há 30 anos vem sendo executado por um conjunto de organizações parceiras.

Diferentes estratégias são adotadas desde então para aumentar a população de micos-leões-dourados. Na década de 80, foi iniciada a reintrodução em ambientes naturais de grupos de micos nascidos em cativeiro, com resultados muito bons. Até o ano 2000, cerca de 150 animais haviam sido soltos na mata.

Além da reprodução em cativeiro, os pesquisadores também investiram na translocação de micos-leões-dourados, ou seja, eles retiram os animais que estão vivendo em fragmentos florestais muito pequenos e os levam para áreas maiores. Essas duas técnicas de manejo são muito importantes para ampliar a área de distribuição da espécie e para aumentar a sua variabilidade genética, o que reduz a vulnerabilidade da mesma a doenças ou destruição de determinados fragmentos.

A importância das unidades de conservação

As unidades de conservação, mais conhecidas pela sigla UCs, desempenham um papel fundamental para que os micos-leões-dourados deixem de correr risco de extinção. Para se ter uma ideia, as maiores populações da espécie encontram-se em UCs. As duas maiores estão na Reserva Biológica Poço das Antas e na Reserva Biológica União, ambas no Rio de Janeiro.

Neste Ano Internacional da Biodiversidade, é indispensável que o Brasil volte suas atenções para a proteção da Mata Atlântica, que abriga não só os micos-leões-dourados, mas muitas outras espécies endêmicas.

O compromisso do país com a Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas é proteger em unidades de conservação 10% da área original da Mata Atlântica. No entanto, os remanescentes desse bioma são tão poucos e pequenos, que nosso desafio atualmente é proteger integralmente todos os fragmentos de floresta que ainda restam.

Fonte: http://www.wwf.org.br/