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sábado, 26 de junho de 2010

Espírito Santo ganha mais proteção


25 jun 2010 às 10:48

Decreto assinado em 17 de junho acaba de criar duas Unidades de Conservação para a costa do Espírito Santo: a Área de Proteção Ambiental (APA) Costa das Algas e a Refúgio de Vida Silvestre (REVIS) de Santa Cruz, nos municípios de Aracruz, Fundão e Serra.

Em um momento como o atual, onde os oceanos sofrem com vazamentos, acidificação, pescas “científicas”, entre outros, a criação destas unidades de conservação chegam com um gosto especial. Os mares e oceanos carecem de Áreas Marinhas Protegidas para garantir, além da proteção da vida marinha, a possibilidade da recomposição do estoque pesqueiro amplamente comprometido.

Ainda é tempo de que nossos governantes abram os olhos para a sensibilidade dos ecossistemas marinhos e desistam de grandes obras de impacto como é o caso do Porto-Sul, fruto da ambição de empresas estrangeiras em cima das riquezas naturais brasileiras.

Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/

sábado, 19 de junho de 2010

SP ficará 3°C mais quente neste século


Ambiente. Como consequência do aquecimento na Região Metropolitana, o número de dias com chuvas intensas na capital dobrará e haverá um aumento de dias e noites quentes. Os dados constam de estudo feito por pesquisadores do Inpe, Unicamp, Unesp e USP.
(15 de junho de 2010)

Afra Balazina - O Estado de S.Paulo

A Região Metropolitana de São Paulo terá um aumento da temperatura média entre 2ºC e 3ºC neste século, o que dobrará o número de dias com chuvas intensas na capital paulista e levará a uma elevação das ondas de calor e dos dias e noites quentes na região. Os dados fazem parte do relatório Vulnerabilidade das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas.
O estudo aponta que, se a expansão urbana continuar com o padrão atual, em 2030 cerca de 11% das novas ocupações poderão ocorrer em áreas de risco de deslizamento e mais de 20% da área total de expansão seria suscetível a enchentes e inundações. "O estudo não traz nenhuma boa notícia", resume Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A Região Metropolitana de São Paulo possui cerca de 20 milhões de habitantes e as projeções indicam que a mancha urbana será o dobro da atual em 2030. Além de ter projeções do clima e saber a declividade do terreno, o uso e a ocupação do solo também influencia na vulnerabilidade - uma área inclinada ocupada por favela tem risco muito maior que uma área com vegetação, explica Nobre.
A população está cansada de saber dos impactos negativos das chuvas fortes e enchentes. De acordo com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), no período de 1988 a 2009 houve um total de 1.457 mortes por deslizamentos no Brasil, sendo 220 no Estado de São Paulo. Somente o Rio de Janeiro teve um número maior: 509 mortes.
A pesquisa mostra ainda que o clima já vem mudando na capital paulista. Chuvas acima de 50 milímetros ao dia, por exemplo, eram raras antes de 1950. Hoje, ocorrem de duas a cinco vezes por ano na cidade. "A crescente urbanização das periferias atuando em sinergia com o aquecimento global projeta que eventos com grandes volumes de precipitações pluviométricas ocorrerão com mais frequência no futuro, abarcando cada vez uma maior área da Região Metropolitana de São Paulo", diz o estudo.
O aquecimento global é provocado pelas emissões de gases de efeito estufa - o principal deles é o gás carbônico. Mas a temperatura nas cidades também é maior nas áreas cobertas por edifícios e pavimentação - locais pavimentados irradiam 50% a mais de calor que superfícies com vegetação.
Inevitável. Segundo Nobre, mesmo que São Paulo passasse a ter emissão zero a partir de hoje, o aquecimento global continuaria. É por isso que o estudo ressalta a importância da adaptação para o aumento da temperatura e suas consequências.
Para evitar maiores danos, as cidades da Região Metropolitana precisam investir no controle das ocupações de áreas de risco e na proteção das áreas de várzeas de rios. A pesquisadora Andrea Young, do Núcleo de Estudos de População da Unicamp, lembra da importância da criação de parques lineares, ao longo dos rios - algo que a Prefeitura de São Paulo começou a se preocupar nos últimos anos.
Ela ressalta que, além de atuar para recuperar a vegetação na área, é preciso mudar o padrão de construção nas cidades - que usa muito vidro, o que facilita a retenção do calor e funciona como uma estufa. Para Andrea, é fundamental que as 39 cidades da região atuem em conjunto. "Ainda não há uma gestão integrada."
O trabalho reuniu pesquisadores do Inpe, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp). A Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa de SP) e a Embaixada do Reino Unido apoiaram o estudo.

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100615/not_imp566622,0.php

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Salve o Código Florestal Brasileiro


O BRASIL QUER PROTEÇÃO, NÃO DESMATAMENTO

Os nossos deputados estão decidindo agora mesmo se irão apoiar a proposta da bancada ruralista que irá destruir nossas florestas -- reduzindo dramaticamente as áreas de proteção ambiental e legalizando áreas desmatadas.

Caso aprovadas, estas emendas terão um impacto devastador no Brasil, tirando a proteção de milhões de hectares de mata nativa. Nós não podemos deixar isto acontecer!

Vamos enviar uma enxurrada de emails para os líderes dos partidos demandando que eles protejam as nossas florestas e votem contra qualquer tentativa de enfraquecer o Código Florestal .

ASSINE A PETIÇÃO AQUI:
http://www.avaaz.org/po/mensagem_codigo_florestal/?cl=613846382&v=6588

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Espécies de peixes são afetadas por poluição sonora


07.06.2010

"Ao contrário do que normalmente imaginamos, os oceanos não são ambientes silenciosos. Diferente de nós, os peixes não têm dificuldade em ouvir debaixo d’água e a poluição sonora crescente está ameaçando suas populações.
Para a maioria das espécies de peixes, a audição desempenha uma componente essencial das suas vidas. Os crescentes níveis de poluição sonora nos oceanos proveniente de plataformas petrolíferas e de gás, de navios, barcos ou sonares, estariam afetando a distribuição das populações de peixes, a sua capacidade reprodutiva, a sua capacidade de comunicação e de defesa contra predadores. Algumas espécies de peixes são muito sensíveis aos ultra-sons e outras são muito sensíveis aos infra-sons.
Cerca de 80% dos transportes marítimos são motorizados. Os sonares para procura de peixes, por exemplo, são utilizados desde os anos 50 e globalmente a poluição sonora está aumentando embora pouca atenção lhe seja prestada."

*Fonte: BBC.